A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) enviou um levantamento sobre a frota disponível nas ruas em cinco dos treze dias da greve dos rodoviários durante o julgamento do dissídio coletivo dos rodoviários no TRT. Em nenhum dos dias os fiscais da Semob, que faziam plantão nas garagens, constataram a saída de todos os ônibus que estavam previstos.
No dia 16 de junho, data do segundo jogo da Copa do Mundo em Natal (Estados Unidos versus Gana), apenas 68,01% da frota de ônibus entrou em circulação – diferente do que havia sido acordado com o Sintro, que era a disponibilização de 100% dos ônibus em dias de jogos. Nos dias 17, 18 e 20, a frota em circulação não chegou a 50%. Somente no dia 19, jogo entre Japão e Grécia, 88,78% da frota escalada estava livre.
Os rodoviários, porém, rebatem: segundo eles, os trabalhadores iam trabalhar, mas muitos voltavam para casa porque os carros não eram disponibilizados pelas empresas. “Apresentamos a lista de ponto ao Prefeito, mostrando que os motoristas iam trabalhar mas não havia carro”, afirma Nastagnam Batista, presidente do Sintro. Já o Seturn afirma que o controle da frota diária disponível é feito pela Semob e que os veículos estavam disponpíveis para circular dentro do previsto.
Foto e informações: Tribuna do Norte