Faltam cerca de 60 dias para a Copa do Mundo. E acompanhar os jogos pelas 12 cidades-sede exige tempo e dinheiro. Para quem tem tempo e quer uma opção mais barata, os ônibus aparecem como uma boa alternativa de transporte durante o mês da Copa.
Poltronas de couro, luz indireta e internet para amenizar o cansaço da viagem. “Existem ônibus que têm até menos lugares para oferecer poltronas melhores, mais espaço. Além disso, alguns serviços de bordo que não existiam antes”, conta animada a professora Nadir Oliveira.
“O ônibus atende todas as classes sociais. Nós temos carros para atender classe A, D e preços e ônibus para atender as classes mais baixas”, diz Paulo Anselmo, gerente da empresa Gontijo/São Geraldo.
As reservas para a Copa do Mundo podem ser feitas na internet. Por exemplo, quem for ao jogo de abertura entre Brasil e Croácia, em São Paulo, no dia 12 de junho, partindo de avião de Curitiba, deve pagar quase R$ 1.000 na passagem de avião. Em um ônibus convencional, saindo um dia antes, o bilhete sai por R$ 71,25. “Sai mais em conta”, aponta a doméstica Luciana Rodrigues Nascimento.
Ao contrário das passagens aéreas, as tarifas dos ônibus não podem aumentar, a não ser que o governo autorize. Isso ajuda o passageiro a programar melhor a viagem. Caso alguma empresa descumpra a regra, ela pode ser multada. A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) diz que vai ficar de olho. E atenção: perder o ônibus não quer dizer perder a viagem.
“O que está previsto na lei é que, desde a data da emissão, o bilhete tem validade de um ano. Ou seja, se ele emitir um bilhete hoje, daqui a um ano. Mesmo perdendo a viagem, ele pode remarcar”, analisa Felipe Ricardo da Costa Freitas, coordenador de Fiscalização da ANTT-MG.
Quem faz frete também está ligado na Copa. Uma empresa de Belo Horizonte vai transportar turistas belgas, franceses e alemães em dias de jogos. Gastou R$ 3 milhões em seis ônibus executivos novinhos.
“Espero que eles venham para as montanhas de Minas, sejam bem recebidos aqui para trazer os compatriotas dos países para cá”, espera o diretor comercial Alisson Cardoso.
Fonte: G1