Tragédia do Baldo: Depois de 30 anos, motorista do ônibus que atropelou foliões jamais foi localizado

Já transcorreram 30 anos da “Tragédia do Baldo” do acidente envolvendo um ônibus da empresa Guanabara, que matou 19 pessoas atropeladas no desfile do bloco de elite “Puxa Saco”, ocorrido aos 50 minutos da madrugada do dia 25 de fevereiro de 1984, mas até hoje o motorista Aluizio Farias Batista não foi localizado. Ele foi julgado à revelia e condenado a 21 anos de prisão.
O último mandado de prisão em desfavor do réu Aluizio Farias, que foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado, em 15 de maio de 2009 pelo Tribunal de Júri. A mais recente movimentação do processo judicial de número 0000723.49.1984.8.29.0001 é datada de 16 de dezembro do ano passado, com um despacho da juíza Eliana Alves Marinho (1ª Vara Criminal da Comarca de Natal), que diz o seguinte: “Aguarde-se a captura do condenado”.
Na época, o julgamento do réu correu à revelia, porque desde  1997 o motorista Aluízio Farias, nascido em Riachuelo e que estaria hoje com 56 anos de idade, havia deixado de comparecer à instrução processual.
O ônibus da Empresa Guanabara, de Placas AB 7527, atingiu o bloco “Puxa Saco” matando foliões e músicos na descida da Igreja São Pedro em direção à subida da ladeira do Baldo, já na avenida Rio Branco, Cidade Alta.
No acidente, segundo os autos judiciais, morreram 19 pessoas e 11 ficaram gravemente feridas, entre outros feridos levemente. Entre os mortos estava um neto do senador Dinarte Mariz. O motorista fugiu, deixando o ônibus cheio de passageiros-integrantes da Escola de Samba “Malandros do Samba”.
O motorista em 1980, já havia atropelado uma jovem de 19 anos, causando-lhe à morte. O processo foi arrolado na 1ª Vara Criminal, pelo Juiz Alci Medeiros.
Fotos: Nominuto.com

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