Desoneração do transporte público é improvável, diz Ministério da Fazenda

O governo federal diz ser improvável desonerar o setor de tranporte coletivo urbano. A resposta foi ouvida por prefeitos que estiveram em Brasília cobrar apoio do governo ao um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados e prevê a renúncia fiscal na ordem de R$1 bilhão por ano à categoria.
Entre os presentes na reunião, estavam o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, e o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati. A capital gaúcha enfrenta uma Greve de motoristas de ônibus há nove dias.
Segundo Fortunati, a conversa foi ruim. Há dificuldade de desoneração por causa do momento econômico que o país enfrenta.
O projeto prevê a isenção de PIS e Cofins para a compra de combustíveis e alguns equipamentos para as empresas que, em contrapartida, deverão adotar medidas como o Bilhete único e auditorias para o cálculo de tarifas. Pela proposta, as empresas beneficiadas terão ainda a obrigação de divulgar na internet suas planilhas de custo. A matéria ainda precisa passar pelo crivo da Câmara.
Antes disso, o Senado já havia aprovado o plano em julho, logo após a onda de protestos que foi motivada, inicialmente, pelo aumento das passagens do transporte público.
Greve: Segundo o prefeito Fortunati, diante da impossibilidade de desoneração do setor, será buscada agora uma solução política para resolver a Greve. Para isso, o prefeito falou que vai bater à porta do recém-empossado ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e tratar do assunto.

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