O número de pessoas transportadas pelo Metrô e trens bateu recorde histórico em 2013, de acordo com a Secretaria Metropolitana de Transportes de São Paulo.
Foram 2 bilhões e 92 milhões de pessoas atendidas pelo Metrô de São Paulo, ViaQuarto e CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, o que representa crescimento de 3,5% em relação a 2012.
Ainda segundo o Governo do Estado de São Paulo, o número representa 75% dos passageiros de trens metropolitanos e metrôs de todos os sistemas do País.
O maior crescimento foi no número de passageiros na CPTM: 4,1% em 2013 sobre 2012 com 795 milhões 378 mil 870 pessoas. No Metrô, foram 1 bilhão 297 milhões de pessoas transportadas, alta de 3,1% na comparação entre 2013 e 2012.
Em 14 de novembro de 2013, o sistema metroferroviário atingiu uma marca histórica, chegando a aproximadamente 8 milhões de passageiros transportados em um único dia. Foram 3.019.010 usuários que utilizaram os trens e 4.916.659 que se deslocaram pelo metrô. Após essa data, em 6 de dezembro de 2013, a CPTM alcançou um novo recorde com 3.025.185 passageiros transportados.
Além de obras que proporcionaram expansão em algumas linhas e criação de estações nos últimos anos, o crescimento se deve à migração de passageiros dos ônibus para o sistema metroferroviário.
Se por um lado, a notícia pode ser positiva pelo fato de mais pessoas usarem um transporte de massa mais limpo e que não ocupa vias na cidade, por outro lado revela uma grande preocupação.
Hoje o objetivo das grandes cidades não é realizar mudanças de uso entre os meios de transporte público, mas convencer quem usa o transporte individual a optar pelo ônibus, trem o metrô, o que não tem ocorrido de maneira suficiente.
Além disso, a redução dos trajetos e até mesmo a extinção de linhas municipais em São Paulo obrigam os passageiros que tinham como opção um serviço de ônibus direto a descer no meio do caminho e seguir viagem de trem ou metrô, aumentando a superlotação no sistema metroferroviário.
A demanda do metrô cresceu, mas a malha continua na casa dos 70 quilômetros.
Por Adamo Bazani
Fonte: Ônibus Brasil