Para organizar uma viagem é preciso definir o destino, a quantidade de pessoas e quais opções de transporte melhor se adequam ao seu passeio. Carros são mais confortáveis para a família e indicados para lugares conhecidos e viagens curtas; ônibus facilitam o passeio de quem não possui carro e são recomendados para viagens de grupos; já as companhias aéreas têm agradado ao público com suas promoções, mas podem ser cansativas pela burocracia e processos de segurança.
– Em viagens de carro verifique se sua habilitação vale para o destino escolhido
– Confira se seu destino pede alguma vacina de proteção; elas devem ser tomadas com antecedência, pois são cobradas nas fronteiras
– Crianças precisam estar adequadas às regras de segurança (presas na cadeira infantil do carro) e com a documentação específica para cada forma de viagem
– Animais precisam viajar em caixas de transporte específicas em qualquer meio de transporte
– Adquira seguros de viagem; eles cobrem acidentes e danos a seus pertences
Carro: Se você tem uma família grande, crianças que precisam de distração e vai viajar para a casa de familiares em uma cidade próxima e já conhecida, sim, o carro é a melhor opção para você.
O diretor executivo da agência de turismo Aldeia Brasil, Rubens Yoshida, indica: “Para viagens em família, o ônibus e o avião podem não ser a solução; o custo total das passagens fica bem mais alto que a utilização de um automóvel, mesmo fazendo a locação. Se as distâncias forem aceitáveis, o carro é uma opção acertada, além de ajudar a conhecer lugares diferentes”.
Para viajar em segurança é preciso ter o máximo de informações possível sobre o lugar para onde vai, quais suas regras de trânsito e mapas. É preciso saber também onde o carro ficará guardado durante a viagem, o que pode gerar custos adicionais. Financeiramente devem ser avaliados os gastos com pedágio e combustível, que variam com a quilometragem.
Se vai viajar entre amigos, some esses gastos, acrescente um valor de segurança para possíveis imprevistos, como um pneu furado, e divida pelo número de ocupantes do carro, deixando a viagem mais barata e divertida. Faça sempre uma revisão do veículo e certifique-se de estar levando as ferramentas necessárias, como o macaco hidráulico e o pneu estepe.
Para viagens de longas distâncias existe a opção de ir de ônibus ou avião e alugar um veículo chegando ao local. Rubens Yoshima indica: “Quando há muito deslocamento por pontos turísticos ou quando você não adquiriu nenhum pacote ou passeio fechado é indicado o aluguel de carro, assim você tem mais liberdade e pode realizar seu próprio roteiro. Já em alguns lugares é quase obrigatória a locação de veículos, como em Orlando, na Flórida. É impossível para um turista se deslocar sem o carro, são muitos pontos a visitar”.
Ônibus: Caso as contas com combustível fiquem altas ou você não tenha um carro disponível para a viagem, os ônibus são ótimas opções. Eles cobrem praticamente os mesmos destinos onde você pode chegar de carro e oferecem conforto e tranquilidade.
Pesquise quais empresas fazem a linha de que você precisa e os valores, além de conferir se os horários coincidem com a entrada e saída do hotel que você escolheu. Para grandes grupos, os ônibus podem ser fretados. “Para quem tem disponibilidade de tempo, vá viajar de ônibus, é a solução barata e muitas vezes mais confortável que o avião. Algumas empresas disponibilizam internet sem fio, além de filmes, serviços de bordo e variedade de poltronas”, indica Rubens Yoshida.
Avião: O avião tem a fama de ser o meio mais caro, mas as companhias aéreas vêm investindo em promoções em horários alternativos ou com duração relâmpago. Assim, algumas passagens acabam saindo mais em conta do que viagens longas de ônibus e oferecem muito mais rapidez.
Para destinos mais distantes, o avião pode ser o único meio de transporte disponível. Se você está indo pela primeira vez para aquela cidade ou país, lembre-se de preparar antecipadamente o translado do aeroporto até o local de hospedagem, contando que os aeroportos costumam ser distantes das cidades e, em um primeiro momento, a comunicação ainda pode ser difícil para obter informações do transporte público ou explicar seu destino ao taxista.
Antes de comprar sua passagem, confira se todas as taxas estão inclusas ou se devem ser pagas separadamente. O horário do check-in (processo de entrada para a sala de embarque, onde o passageiro passa por sistemas de segurança) deve ser conferido com antecedência. Em média, voos nacionais pedem uma hora de antecedência, e os internacionais, duas horas. Para países com processos particulares de segurança, como os EUA, esse pedido pode chegar a três horas de antecedência.
Tenha seus documentos em mãos, assim como autorizações de viagem para crianças sem o acompanhamento dos pais ou autorização médica para a viagem de um doente ou gestante. Guarde todos os documentos e comprovantes emitidos pela companhia aérea; em caso de atraso do voo em mais de quatro horas, eles serão sua garantia de acomodação em outro avião ou reembolso.
Fonte: Bol