O problema do transporte coletivo em Mossoró vem assolando os moradores do conjunto Alfredo Simonetti, conhecido como Abolição V, na zona oeste da cidade. As linhas que atendem aos moradores desta localidade vêm causando irritação em quem precisa do transporte.
A dona de casa, Rosimeire Targino, relata o caos que é o transporte público no conjunto. “Os coletivos não têm condições. A todo instante eles quebram. Hoje pela manhã, 24, um circular quebrou. Quando acontece isso os passageiros ficam na praça esperando outro coletivo. A gente fica horas e horas esperando. Quem tem dinheiro vai para o Centro, quem não tem não resolve nada”.
A moradora do bairro disse que os passageiros que dependem do transporte coletivo chegam a esperar até duas três horas e com um agravante à noite e aos fins de semana. “Eu não sofro com horário, porque eu sei, mas assim, quando não quebra tem que esperar duas, três horas e só tem ônibus até as seis e meia e depois não tem nada. Dia de domingo a situação é pior, tem gente que fica de seis e meia da manhã até dez e meia da manhã”.
Ela ainda relata que conta com a boa vontade dos motoristas em relação aos fins de semana, que muitos não entram no conjunto, indo só até o Abolição IV. A moradora diz que somente duas linhas atendem a localidade. “É só o Abolição IV, da Sideral e o circular A e B e dia de domingo só quando eles querem. A Cidade do Sol está proibida de entrar”, reclama a dona de casa.
Outro problema enfrentado pelos moradores diz respeito a falta de segurança no bairro e que pede segurança para a localidade.
A reportagem entrou em contato com a empresa Cidade do Sol para saber sobre essa informação de que a empresa está proibida de entrar. O assistente operacional da Cidade do Sol, Ismaquias Peixoto, disse que há um acordo firmado com a prefeitura e a Sideral que a cidade ficou dividida entre elas ficando, somente a Sideral, com aquela localidade.
Ele disse ainda que os ônibus não podem entrar na área que eles não atuam, sob o risco de penalizações, sob a alegação de quebra de compromisso firmado.
Em contato com a Sideral, o gerente da empresa, Célio Carvalho, disse que há um projeto e que está esperando somente a aprovação da empresa. Ele disse que o projeto consiste no aumento do número de viagens para o Alfredo Simonetti.
Fonte: Jornal de Fato
