A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Natal prestou queixa contra 19 pessoas por depredação do patrimônio Pulico na 1ª Delegacia de Policia Civil, após a determinação de reintegração de posse. Os acusados são integrantes do Movimento Passe Livre que ocuparam a Casa durante nove dias e teriam causados danos ao equipamentos do prédio.
“É um absurdo. Eles comeram até lagosta com vinho enquanto estiveram aqui. Que estudantes são esses?”, questionou o presidente da Câmara dos Vereadores, Albert Dickson.
A área se encontra isolada para que técnicos do Itep que vão identificar os prejuízos que teria sido causados durante a estada dos manifestantes. “A policia ira coletar as fotos e vídeos registrados para identificar oficialmente as pessoas e os danos causados”, disse Dickson.
Segundo ele, o inquérito segue sob responsabilidade do delegado Elivaldo Jácome que deverá localizar e chamar os manifestantes para depois. “Isso será tarefa fácil pois os nomes deles já constam no Habeas Corpus que impetraram para anulação da sessão do dia 15 quando os vereadores aprovaram o veto do prefeito ao Projeto do Passe Livre”.
Dickson afirmou que a manutenção da sessão foi uma grande vitória para a Câmara. “Abrimos uma jurisprudência pois ganhamos em todas as instância contra o Habeas Corpus impetrado pelos manifestantes, inclusive no Supremo Tribunal de Justiça”, disse o presidente da Câmara.
Para Amanda Gurgel, atitude de manifestantes afastam população: A vereadora de Natal, Amanda Gurgel (PSTU), foi uma das propositoras do projeto de passe livre gratuito e para todos os estudantes do ensino fundamental, médio ou superior, das redes públicas ou privadas. Contudo, a atitude dos manifestantes do Movimento Passe Livre (MPL), agravada com a retirada do acampamento montado na Câmara e com novas ações de vandalismo em Natal, para a vereadora, não há como aplaudir.
Por meio de nota, Amanda Gurgel lamentou o ocorrido e fez questão de separar esse tipo de atitude de depredação do patrimônio pública da luta pelo passe livre. “Com esta atitude, o MPL/Black Bloc prejudica a luta pelo Passe Livre, afastando os estudantes e a população das mobilizações legítimas e necessárias para garantir a gratuidade no transporte”, analisou Amanda Gurgel.
Com informações: Portal No Ar
