Honestamente, caro leitor, me dói ter que escrever textos reclamando ou denunciando algo. Acredite, é muito ruim mesmo. Mas acho que pior mesmo é a situação que o Rio Grande do Norte vive. Em virtude de ações – ou a ausência delas – por parte do Governo do Estado, o RN vêm enfrentando uma grave crise em várias áreas.
Na última semana foi dada uma atenção maior à insegurança em que vivem os potiguares, inclusive na esfera dos transportes públicos. Ora, até crianças andam assaltando coletivos por aqui! Não mais beira, agora ultrapassa a linha do absurdo. Também na semana passada os motoristas de ônibus realizaram uma grande paralisação em várias partes da cidade.
E como se não bastasse a violência dos meliantes, ainda na semana passada uma conhecida minha, acreditem, foi socada por uma pessoa com transtornos psicológicos que simplesmente aproveitou a porta traseira aberta de um ônibus, subiu, e começou a socar o vento atingindo algumas pessoas. Seria cômico se não fosse trágico! Tudo isso vai se somando na cabeça do cidadão, que cada vez mais anseia para se “libertar” do transporte público. Não tiro a razão.
Revendo um determinado vídeo de campanha da atual governadora, pude ver as promessas na área da segurança pública. É algo impressionante! A essa altura deveríamos ter uma polícia invejável, digna de Hollywood. Mas, na prática – na minha prática – vejo uma só viatura com quatro PMs para cobrir todo o município de São Gonçalo do Amarante.
É, estamos em apuros. Reféns de um Governo que não vê, não ouve, não fala. Aliás, fala do governo passado, que também nada fez senão afundar o “elefante”. Reféns também dos bandidos, que estão mais novos, mais nervosos e mais perigosos e mais rapidamente soltos.
Caríssimos leitores, acreditem, estou ansioso para trazer boas notícias, bons exemplos para vocês aqui neste espaço, mas as coisas andam difíceis. É muito problema para pouca solução. Mas, não percamos as esperanças! O mundo dá voltas. E como diz um certo hino religioso: “o choro dura uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer”. Amém!
Por Rossano Varela