CE: Falta de segurança nas paradas de ônibus metropolitanos preocupa usuários, aponta pesquisa

Usuários dos serviço de transporte metropolitano da Região Metropolitana de Fortaleza apontaram como péssima a segurança nas paradas de ônibus. O resultado faz parte de pesquisa realizada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce). No total, a segurança fora dos ônibus ficou com nota -5,2 em índice que vai de -100 até +100.
Apesar de ter recebido uma nota positiva (+21,2), a segurança dentro dos ônibus também foi um problema apontado pelos usuários, sendo avaliada por 27% dos entrevistados como “péssima” ou “ruim”.
Hélio Henrique de Holanda, coordenador de Tranportes da Arce, ressalta que, apesar de a segurança nas paradas não ser uma obrigação das empresas de ônibus, o quesito era importante para avaliação do índice de satisfação dos usuários.
Para o coordenador, o resultado geral da pesquisa aponta que grande parte dos quesitos foram avaliados com “ótimo” ou “bom” pelos usuários. No total, foram julgados aspectos como preço de passagem, frequência de serviço, diversidade de origem e destino, tempo de viagem, conforto nos veículos, análise de reclamações e conservação dos veículos.
A pesquisa, executada entre outubro e novembro de 2012, realizou 2215 entrevistas para avaliar a percepção dos usuários do serviço de transporte estaduais. Os resultados não levam em conta as respostas dadas como regular.
Transporte interubano tem resultado positivo: O resultado da pesquisa aponta índices positivos para o serviço de transporte interubano. A pior nota (+74 para conforto nos veículos) foi avaliada como “péssimo” ou “ruim” por apenas 12% dos entrevistados. Ao todo, 73% dos usuários afirmaram que o serviço é “ótimo” ou “bom”.
A melhor nota da pesquisa foi atribuída ao quesito frequência de serviço, que trata da quantidade de viagens ofertadas por dia pelas empresas. No total, 5% atribuíram “péssimo” ou “ruim” e 71% como “ótimo” ou “bom”.
Índice servirá para fiscalização das empresas: A avaliação dos usuários funcionará como subsídio para segunda parte da pesquisa, em que é realizado o Índice de Desempenho Operacional (IDO), que servirá como forma de fiscalizar as empresas que prestam o serviço para a população. “A partir do indicador poderemos acompanhar as empresas para, quando necessário, realizar punições ou premiações com selos de qualidade”, afirma Hélio Henrique.

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