Rodando desde o mês de dezembro de 2012 em itinerários modificados, as linhas 48 (Santos Reis/Nova Descoberta – Via Alecrim) e 66 (Cidade da Esperança/Ponta Negra) não rodam mais pelos bairros de Nova Descoberta e pelo anel viário da UFRN. Alegando prejuízo para quem as usava para ir à Ponta Negra, UFRN e para sair de Nova Descoberta, um grupo de internautas lançou neste fim de semana um abaixo-assinado pedindo a volta das linhas para seu itinerário original.
Postada no último sábado, 23, no site “Avaaz” – conhecido por hospedar abaixo-assinados por todo o mundo que são bastante representativos – a listagem pede a “assinatura” do internauta para que a SEMOB obrigue a empresa Santa Maria, operadora das duas linhas que motivam a mobilização, a operar o antigo trajeto das linhas 48 e 66.
De acordo com a página, o que motivou os internautas a organizar a listagem foi o prejuízo aos usuários do antigo itinerário, sobretudo para os moradores de Nova Descoberta, que foram os principais atingidos pelas mudanças. “A mudança no itinerário dessas linhas prejudicaram a vida de muitos usuários, principalmente os trabalhadores e estudantes que necessitam chegar à UFRN e Ponta Negra. Queremos a volta imediata dos itinerários habituais dessas linhas para que não haja necessidade de nos deslocarmos à outras localidades para pegar o transporte”, diz a mensagem postada como objetivo do abaixo-assinado.
As linhas tiveram seus itinerários modificados em dezembro de 2012. No início daquele mês, a linha 48, juntamente com outras três, tiveram mudanças nos seus itinerários. Já na véspera de natal, a linha 66 teve seu trajeto modificado – ambas, pela SEMOB, após pedidos do SETURN.
Até o fechamento desta edição, a listagem já contava com pouco mais de 800 assinaturas. De acordo com a página, a princípio, os internautas querem juntar 1000 nomes para que a listagem seja entregue a secretária de mobilidade urbana, Elequicina dos Santos.
Se você também quer apoiar o movimento, assinando a petição que pede a volta das linhas 48 e 66 aos seus itinerários originais, acesse a página do abaixo-assinado, clicando AQUI.
Por Andreivny Ferreira