Mas, você sabia que ela já rodou com uma pintura vermelha e com veículos imponentes? Isso você vê hoje na coluna “Retrô”.
A Barros, que tem sede em Nísia Floresta, é uma das mais tradicionais empresas de ônibus do RN. Iniciou suas operações em meados da década de 1980, ligando a cidade à Natal – atendendo, também, localidades como São José de Mipibú (Principal cidade atendida pela empresa até hoje), Sen. Georgino Avelino e Arez.
Ao longo dos anos, notabilizou-se pelo excelente atendimento a essas localidades, com ônibus modernos e funcionários bem treinados.
Por volta da segunda metade dos anos 1990, começa a operar também no fretamento, servindo com seus confortáveis ônibus as mais variadas empresas – principalmente, fábricas dos distritos industriais de Parnamirim e Natal (na Zona Norte), sendo hoje a maior fonte de renda da empresa.
Nos anos 2000, a Barros passou por altos e baixos. Viveu uma crise financeira, se desfez de alguns exemplares da sua frota e passou a fazer parte de seus serviços com veículos de configuração urbana – destinando os rodoviários para o fretamento.
Já em 2012, é parcialmente adquirida pela sociedade de empresários pernambucanos que gerenciam as empresas Itamaracá e Cidade Alta, passando a fazer parte do conglomerado empresarial que, no RN, também é composto pelas empresas Conceição e Trampolim da Vitória. Já a parte da empresa destinada ao fretamento continua sendo gerenciada pelos antigos donos, sendo hoje uma das melhores prestadoras desse tipo serviço no Estado.
Mas, deixando de conversa, vamos ao que interessa. Hoje, você conhece a Barros por essa pintura imponente abaixo. Pintura essa com um tom de azul forte, chamativo, e que a caracterizou como uma das mais lembradas e conhecidas empresas potiguares.
Já as outras duas fotos são de um veículo que roda até hoje. Trata-se do ônibus de número 50, que é encarroçado no modelo El Buss 320, da Busscar, e usa o chassi B-1618, da Ford. Fabricado em meados de 1993, ainda roda na empresa, no serviço de fretamento.
Fotos: Blog “Onibuseiro” e Alexandre Gonçalves (Ônibus Brasil)
Por Andreivny Ferreira