A partir desta constatação e com o propósito dediscutir propostas e projetos para a melhoria da mobilidade nos grandes centros urbanos, gestores municipais, empresários e representantes das categorias de usuários de ônibus estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (23), no auditório da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL), para a III Plenária do Fórum Permanente de Mobilidade Urbana.
O diretor institucional da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho, e o dirigente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), Nilton Pereira participaram do evento que foi realizado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Campina Grande (Sitrans), em parceria com a Associação Comercial de Campina Grande (ACCG) e a Federação das Indústrias da Paraíba (FIEP).
Segundo o superintendente do Sitrans-CG, Anchieta Bernardino, o Fórum vem se solidificando como uma boa oportunidade para debater de forma globalizada as soluções sustentáveis e eficientes entre sociedade, mobilidade e tecnologia. “A função de todas as entidades que estão envolvidas no Fórum é cobrar tão somente aquilo que é possível ser feito para melhorar o dia a dia nas cidades, ninguém quer mais do que isso”, avaliou.
Na ocasião, o superintendente da Semob, Nilton Pereira, falou da atual realidade da mobilidade urbana no Brasil. Conforme ele, diariamente a frota de veículos particulares cresce cerca de 10% em comparação ao crescimento populacional que gira em torno de 0,83% ao dia.
“A gente quer uma cidade para carros ou para pessoas? Não vemos propostas concretas dos prefeitáveis para esta questão”, destacou ele, lembrando que não adianta criar novas vias porque em pouco tempo elas serão insuficientes, é preciso priorizar o transporte de massa, em detrimento do transporte individual. “Somente quando isso ocorrer teremos uma boa mobilidade nas cidades”, afirmou Nilton.
Para o diretor institucional da AETC, Mário Tourinho, esses eventos são importantes porque buscam alternativas que melhorem não apenas a mobilidade nos centros urbanos.
Fonte: Fetronor