Conforme Lustosa, até o fim do ano a primeira etapa será finalizada, quando terá início a transição de linhas da parte antiga para a nova. Após a transição, será iniciada a reforma da estrutura antiga, que deve contar com passagens subterrâneas para pedestres entre as plataformas e áreas separadas para embarque e desembarque. Lustosa adianta que o prazo para o término completo das intervenções é o primeiro semestre de 2013.
Enquanto a obra não é finalizada, os usuários precisam conviver com os engarrafamentos de ônibus e a falta de estrutura. “Tem dia que tem engarrafamento de 20 minutos”, diz o cabeleireiro Geová de Sousa. Já o estudante Leandro Sousa conta que chegou a passar 10 minutos dentro do ônibus para conseguir desembarcar no terminal. Tudo isso porque a parte antiga não comporta o fluxo de ônibus das linhas existentes.
Outro problema criado pelas intervenções no local é a falta de acessibilidade e os obstáculos que os pedestres precisam enfrentar para chegar às duas entradas do terminal. A primeira entrada ficou isolada entre a nova parte e a antiga, tendo como único acesso um corredor com calçamento de pedras todo danificado. A outra entrada também não possui acesso fácil para quem vem da avenida Mister Hull. O trecho inicial da rua Demétrio Menezes não possui calçada do lado esquerdo. O pedestre fica encurralado entre o tapume da obra e o intenso fluxo de ônibus que entram e saem do terminal.
Fonte: Jornal O Povo / Fortalbus