Pró-Transporte: Candidatos falam sobre a paralisação dessa obra

Os candidatos na disputa pelo Executivo municipal opinaram a respeito da lentidão com que se arrasta o projeto do Pró-Transporte da capital. Na edição do último domingo, o Novo Jornal mostrou que a proposta concebida para desafogar a Zona Norte e interligá-la de maneira ágil a importantes corredores viários não deslanchou, mesmo sete anos após a proposta ter sido formalizada.
Pelo projeto, duas das principais vias da Zona Norte, a Avenida das Fronteiras e a Moema Tinoco, seriam urbanizadas e duplicadas. A obra está paralisada desde 2009. Aproximadamente 20% dela foi feita – concluído há apenas um viaduto. Atualmente, a responsabilidade para execução do projeto, orçado em R$ 72 milhões, foi repassada para o Governo do Estado. Com o processo eleitoral deflagrado, o projeto surgiu na pauta dos candidatos.
Carlos Eduardo Alves (PDT) destacou que as obras foram iniciadas em sua gestão e atendeu ao cronograma previsto. “Tudo dentro da normalidade”. Segundo ele, em 2008, quando a então candidata Micarla de Sousa (PV) venceu as eleições municipais, ele foi procurado pelas empresas que tocavam a obra. Na ocasião, revelou, os empresários anunciaram que conduziriam a empreitada com lentidão até terem um posicionamento da prefeita sobre a continuidade das obras. “Pelo que eu soube, ela mandou parar as obras e prometeu que retomaria em sua gestão, o que nunca aconteceu. Três anos depois inaugurou um viaduto, que eu deixei pronto”, criticou. Carlos Eduardo prometeu ainda que, se eleito, vai estabelecer diálogo com o Governo do Estado para conduzir melhor o caso.
Já o candidato do PMDB aposta em “esforços políticos” para por em prática as obras do programa Pró-Transporte. Segundo Hermano Morais, o programa, a princípio, é bom, e não necessita de modificações, bastando, para pô-lo em prática, “articulações com todas as esferas de governo”. Hermano diz que irá sentar com ministros do governo federal para deslanchar o projeto e diz ter boa margem para tirar as obras do ostracismo por causa da participação do PMDB na composição do governo Dilma, além de apostar na base aliada. “O ministro dos Transportes é de nossa base aliada e acredito que ele será sensível ao nosso problema, assim como o ministro das Cidades também”, argumentou.
Além do governo federal, Hermano diz que também irá se articular com o governo estadual para viabilizar obras. “Vou fazer cumprir o que venho anunciando na campanha: um pacto por Natal, o que significa reunir com todos os entes envolvidos no Pró-Transporte”, disse ele, em uma carreata na Zona Norte.
Fonte: Novo Jornal

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