Os motoristas e usuários do transporte coletivo que precisam passar no cruzamento das avenidas Romualdo Galvão e Lima e Silva, em Lagoa Nova, devem continuar atentos. A mudança no trânsito naquele cruzamento, iniciada na última terça-feira (23), continuou hoje e persiste amanhã.
O ajuste que está sendo testado pela SEMOB naquele cruzamento é a interrupção do fluxo que acessa a Romualdo Galvão pela Lima e Silva no sentido BR 101, em frente às obras do estádio Arena das Dunas. Com isso, o sinal, que era de três tempos no sentido contrário, passa a ter dois – enquanto o sentido BR passaria a não ter o equipamento. Já quem sai da Romualdo para entrar na Lima e Silva não sentirá alterações no cruzamento. De acordo com a SEMOB, esta é uma simulação para um possível ajuste definitivo na circulação dos veículos naquele trecho.
Em entrevista a rádio Universitária FM, o secretário adjunto da SEMOB Haroldo Maia explica que esses ajustes querem favorecer a mobilidade urbana, evitando congestionamentos e dando fluidez aos veículos – sobretudo aos ônibus e ao transporte alternativo. “Então, já vemos que isso pode favorecer cerca de 40% do fluxo [cerca de 54 mil veículos] que trafegam entre 7:00 e 19:00, deixando o trânsito livre pra eles. Não vai ter parada lá”, complementa o secretário.
No trecho, passam diversas linhas de transporte alternativo, de ônibus municipais e linhas semiurbanas, além dos veículos que tem itinerário nas cidades de Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo e Ceará-Mirim. A área também serve de acesso aos ônibus intermunicipais que se dirigem ao terminal rodoviário da Cidade da Esperança ou que saem da rodoviária. Tais mudanças, de acordo com a SEMOB, não devem afetar os itinerários dessas linhas.
Retorno: Com o fechamento do sinal que dá acesso a Romualdo Galvão no sentido BR, a SEMOB deve solicitar ao DNIT autorização para que um retorno seja feito sob o Viaduto do Quarto Centenário para que o acesso à Avenida seja facilitado. “Isso também facilita os motoristas que vem desse sentido, pois fará com que eles não parem em sinal nenhum”, complementa Haroldo Maia.
Por Andreivny Ferreira