Rodoviária Nova: Reforma continua sem data de entrega

Apesar da primeira parte da reforma do Terminal Rodoviário Lavosier Maia, ter sido concluída, ainda restam alguns detalhes para terminar a segunda parte da obra que engloba a área de embarque, além da loja âncora e a Central do Cidadão que será aberta no Local. De acordo com Rodrigo Wanderley, as obras atrasaram por diversos fatores, entre eles, a continuidade de comércios no local.

“Quando assumimos o terminal no ano de 2008 tínhamos que ter recebido o local desocupado. Porém, ainda existiam comércios no local, o que nos obrigou a fazer acordos e adequações para que cada empresa pudesse continuar após a reforma. Foi difícil, mas conseguimos atender os comerciantes e agora estamos com novas lojas e franquias, tornando o terminal mais atrativo”, comenta o gerente.

Aproximadamente 35 lojas serão abertas na Rodoviária, oferecendo os serviços de alimentação, perfumaria e telefonia, além da Central do Cidadão. No entanto, as obras estão em atraso, pois estas dependem de ações do Governo do Estado que incluem a construção da nova central, além das obras de mobilidade urbana que fazem parte dos encargos para a Copa do Mundo de 2014. Além das mudanças, a central de vendas para estudantes, a Transpasse, deverá mudar de local e sair do primeiro piso para o térreo.

Mas esta não será a única mudança, de acordo com Rodrigo Wanderley. “Vamos procurar mudar a Transpasse para o primeiro piso para facilitar a compra de passagens para os estudantes e idosos. Outra mudança também será para que os dois públicos possam comprar e agendar seus assentos já na própria Transpasse, evitando que a pessoa pegue mais de uma fila na companhia de ônibus e ainda corra o risco de não conseguir agendar para o horário procurado”, informa Rodrigo Wanderley.

E enquanto a reforma da segunda etapa não é iniciada, a manutenção da área de aquisição de passagens já começou, pois alguns balcões já estão necessitando de pequenos reparos. “Estou aqui já solicitando a pintura das paredes e os consertos dos balcões, inclusive, a da área do terminal que também será adequada em relação ao projeto. Já introduzimos a taxa de embarque, pois esta é uma forma de receita que estamos perdendo há um bom tempo. Agora é esperar o cumprimento por parte do Governo para continuarmos a nossa reforma”, encerra o gerente.

Fonte: Jornal de Hoje

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