Governo muda projeto de mobilidade urbana em Natal e custo sobe 286%

A Secretaria de Infraestrutura do Rio Grande do Norte (SIN) divulgou o novo projeto de mobilidade urbana da Avenida Engenheiro Roberto Freire, ao longo da RN- 063, em Natal. O orçamento da obra, contemplada em virtude da Copa do Mundo de 2014, passou dos iniciais R$ 57 milhões para R$ 220 milhões com a mudança do projeto original. Segundo a secretária da pasta, Kátia Pinto, o valor será totalmente financiado pela Caixa Econômica Federal, por meio de uma linha de crédito a ser paga pelos cofres do Governo do Estado.
“O Governo Federal viabilizou o empréstimo  para as obras de mobilidade urbana das sedes da Copa do Mundo de 2014. Mas, quem paga a dívida é o Estado”, confirmou a secretária da SIN.

O projeto inicial orçado em R$ 57 milhões, ainda de acordo com a secretária, foi considerado “básico”, pois “não resolveria o problema de mobilidade no local, além de dificultar o estacionamento dos comerciantes e ainda acabaria com a paisagem”, justificou Kátia Pinto. Já o novo projeto, elaborado pela empresa Thenge Engenharia LTDA, custará R$ 220 milhões, o que representa um salto de 285,9%.

O novo projeto de mobilidade urbana na Avenida Engenheiro Roberto Freire, uma das mais movimentadas da Zona Sul de Natal, agora tem um nova etapa. “Até o início do mês de outubro, estaremos com a licitação publicada”, garantiu Kátia Pinto.

O novo projeto: O Governo do Estado divulgou a animação do projeto, onde mostra a construção de 12 faixas para veículos, corredores exclusivos para ônibus, passarelas, ciclovias, calçadão e túneis. “No primeiro projeto, a obra contemplava apenas viadutos, o que, no entendimento da secretária Kátia Pinto, não daria fluidez ao trânsito. “Além disso, acabava com a paisagem do local, agredindo o meio ambiente e prejudicando o comércio que existe naquela área”, enfatizou a secretária de Infraestrutura.

Para a execução da obra, ainda de acordo com informações da SIN, será necessário realizar desapropriações nas duas extremidades da via. Os processos para a compra dos terrenos estão em andamento. “Será preciso desapropriar apenas terrenos e uma casa”, informou Kátia Pinto. O projeto prevê também a invasão de parte da área pertencente à Zona de Proteção Ambiental 2 (ZPA 2). A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) já deu início ao estudo de impacto e tem dias 60 dias para concluir o trabalho.

O cronograma das obras ainda não foi finalizado pela Secretaria de Infraestrutura, contudo, a previsão para a conclusão é maio de 2014.

Fonte e imagem: G1 RN

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