Segundo a costureira Gorette de Lima, o esposo dela e outro morador da área decidiram aterrar os buracos para evitar que acidentes aconteçam. “Eles aterraram o local na semana passada porque a gente fica com medo que tenha acidente. Mas a chuva de ontem levou mais da metade da areia”, conta a costureira, acrescentando que à medida que os veículos passam, o desgaste do local vai aumentando e, consequentemente, a situação piora.
Gorette lembra que em outro trecho da rua, outro buraco foi aberto há poucos dias por conta de um vazamento da tubulação de água. O problema foi resolvido, mas o asfalto ainda não foi recuperado. “Neste caso, a única solução é colocar metralha também”, diz a costureira.
De acordo com o gráfico João Araújo, o buraco está aberto há uns oito meses e prejudica os moradores e comerciantes. Segundo ele, no período chuvoso, a situação se torna ainda mais difícil. “Quando chove, as poças se formam. E como nesta rua o trânsito é intenso, os veículos passam e molham quem tiver por perto. Já tentamos procurar o poder público, mas não conseguimos”, explica o gráfico.
O secretário adjunto de conservação da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), Francisco Pereira Júnior, afirma que o problema deve ser resolvido nos próximos dias. Segundo ele, a Secretaria está aguardando a liberação dos processos para serviços de recuperação de asfalto e calçamento na zona leste da cidade. “Os processos já estão na Controladoria Geral do Município e devem ser liberados na próxima semana”, garante Francisco Pereira Júnior, informando que os processos das zonas norte e oeste já foram liberados e os serviços devem ser iniciados também na próxima semana.
Fonte: Jornal de Hoje
