Segundo a dona de casa Maria Rita, residente no Alto da Pelonha, as pessoas que precisam ter acesso ao transporte público devem se dirigir até o Vingt Rosado. “Muitos trabalhadores e crianças têm que caminhar cerca de um quilômetro para pegar um ônibus. Os jovens que precisam estudar vão à escola a pé ou de bicicleta”.
A mesma situação é relatada pela moradora do Conjunto Novo, Fernanda Liziane. “Nenhuma rua do conjunto é calçada, o que dificulta muito a chegada de transporte público na região. Desta forma, não temos qualquer acesso ao transporte público. Se quisermos resolver qualquer coisa, temos que nos dirigir ao 30 de Setembro (conjunto Vingt Rosado) e de lá tentar pegar algum ônibus. Muita gente não tem condições de pagar um táxi ou mototáxi para ir para uma outra área, por isso o ônibus é a única alternativa de transporte”, disse.
O gerente de Trânsito, Jaime Balderrama, informou que foi realizado um estudo no Alto da Pelonha e foi constatado que ainda é inviável disponibilizar linhas de ônibus para a região.
“Existem aproximadamente 802 famílias vivendo no Alto da Pelonha e 500 no Conjunto Novo, porém elas se encontram muito dispersas e o número de pessoas que usam o sistema de transporte ainda é pequeno”, informou Balderrama.
Outro motivo apontado que dificulta o acesso da comunidade aos ônibus é a infraestrutura do conjunto, que não permite a movimentação dos ônibus. De acordo com Balderrama, as ruas do Alto da Pelonha não são calçadas, dificultando o acesso dos ônibus à região e durante os períodos chuvosos é impossível qualquer veículo se deslocar pela área.
Fonte: O Mossoroense