Na reunião, os sindicatos apresentaram uma contraproposta para a CBTU, que teria sugerido reajuste salarial de 0%, informou o presidente da Fenametro, Paulo Roberto Pasin. Na terça, os metroviários haviam sugerido um reajuste salarial de 5,13% e aumento real de 7%. A princípio, a categoria reivindicava por aumento real de 10%, contou Pasin.
Uma segunda reunião estava prevista para a tarde da última quinta-feira (31), também em Brasília, no Ministério Público do Trabalho, quando a CBTU decidirá se aceita a porcentagem reivindicada pela categoria ou se haverá uma terceira proposta. Até o momento, não foi divulgado o resultado da reunião.
O presidente da Fenametro destaca ainda que os metroviários continuam pedindo a manutenção de todas as cláusulas constantes das negociações preliminares, além de plano de saúde nacional, adicional noturno e o não desconto dos salários dos dias em que estiveram em greve, “uma vez que a categoria seguiu a determinação da Justiça de operar durante os horários de pico com a finalidade de diminuir o impacto nos usuários do transporte das capitais. Mesmo com a greve, os metroviários e ferroviários trabalharam”, disse Pasin.
“Nossa expectativa é de que tudo se resolva nesta quinta-feira, com a CBTU acatando a nossa última proposta, mas não há como afirmar nada, uma vez que o governo chegou a propor um reajuste de 0%”, diz o presidente da Fenametro.
Com informações: Diário de Natal