Editorial UNIBUS RN: Mobilidade urbana saindo do papel?

Nas últimas semanas, nosso portal vem reproduzindo matérias de portais jornalísticos de grande visitação sobre um assunto que, inevitavelmente, tem de ser levado em conta na administração de uma cidade de grande porte no nosso país: a mobilidade urbana.

Aliás, mobilidade é o que não se percebe nas ações e atitudes dos nossos governantes. Desde 2007, quando foi anunciada a realização da Copa do Mundo no Brasil, nossos governantes falam em obras de mobilidade urbana aqui em Natal. Corredores de ônibus, túneis, BRT, VLT são hoje mais conhecidos do que outros assuntos fundamentais na capital potiguar.

Mas, a prometida revolução no trânsito – cada dia mais caótico – de Natal, aparentemente, não está acontecendo. Dificilmente se vê uma máquina na rua. Asfalto novo? Nem pra cobrir os inúmeros buracos. Pior é a situação daqueles que vão perder todo ou parte do seu imóvel para essas obras – nem sabem como, quando e como vão receber suas indenizações.

E, enquanto isso, não se vê ações enérgicas das esferas governamentais para que essas obras andem. Falatório existe aos montes.

A sociedade tem de fazer sua parte. Pressionar as autoridades para menos fala e mais ação é uma premissa básica. Tais obras serão um legado de uma competição esportiva internacional que devem ser muito bem usufruídas.

E os governantes devem ficar cientes de que essa pressão vai exigir muito mais deles. Afinal de contas, um voto os colocou no patamar que hoje ocupam.

Natal está parando. Os ônibus precisam de mais destaque no sistema. Outro tipo de transporte de massa deve ser estruturado. O trânsito tem de sair do estado de caos. Essas são algumas das medidas que esperamos que, um dia, façam de Natal uma cidade cada vez melhor, em todos os sentidos.

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