O executivo participou da apresentação, nesta quinta-feira, em Curitiba, da nova linha de chassis de ônibus urbanos e rodoviários, que obedece às normas da fase P7 do Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), com base nas recomendações do Euro 5, que entraram em vigor em janeiro. De acordo com Pimenta, a história tem mostrado que, em anos anteriores às eleições municipais, há um aquecimento do mercado, que retrocede no ano eleitoral e somente é retomado no segundo semestre do ano posterior. Em razão disso, o segmento de ônibus da Volvo deixou de operar o segundo turno desde o início do ano.
Apesar disso, Pimenta destacou que há fatores que podem alterar um pouco o cenário. O primeiro é se alguns municípios que estão atrasados com os projetos da Copa do Mundo optarem por fazer as compras agora. E, no caso de ônibus rodoviários, se o governo federal decidir por novas licitações, o que ele avalia que pode não acontecer ou atrasar, em razão de o Senado não ter aprovado o nome indicado para a diretoria geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).
Questionado sobre as medidas de incentivo ao crédito, Pimenta disse acreditar que pode ser benéfico para os caminhões, que têm no financiamento um incentivo para compra. “No caso de ônibus, o prefeito precisa autorizar o empresário a comprar, e a prefeitura não é movida por taxa de juros”, disse. Apesar das dificuldades, o presidente da Volvo Bus Latin America acredita que a marca pode chegar ao segundo lugar em participação de mercado. No ano passado, a Mercedes liderou com 46%, seguido da Scania com 26% e da Volvo com 23%. “Estamos determinados a manter o crescimento até chegarmos à liderança”, afirmou.
Fonte: Revista Veja