Na atualização passada deste espaço, expus um breve ideal do novo contexto do transporte coletivo no Rio Grande do Norte mediante os grupos pernambucanos que ‘invadem’ Natal. Pois bem. Ainda dentro do tema, o texto de hoje é mais ácido, mas infelizmente condiz com o tema: péssimas ações adotadas pela empresa Metropolitana na Guanabara.
Não poderia começar se não falando da nova pintura. Respeitosamente, achei horrível. Mas independente de gostarmos ou não, a pintura é um dos maiores legados de uma empresa de ônibus. É o que ajuda ao usuário leigo na identificação da empresa, por exemplo. A placa é a identidade do ônibus, mas a pintura é o rosto dele, tecnicamente falando. Agora, simplesmente a maior empresa de ônibus do estado tem dois rostos e totalmente distintos. Um mero exemplo das tantas cirurgias plásticas mal sucedidas que ocorrem mundo a fora. Felizes (ou infelizes) seremos se a empresa resolver repintar toda a frota.
E a confusão se estende para dentro da empresa. Sim! Dois tipos de pintura, mais gastos na manutenção. Posso e espero estar errado, mas a visão que a nova Guanabara tem passado é que falta comunicação, organização e harmonia entre a nova e a velha administração; Renumeração desajustada, duas pinturas, insistência em manter veículos velhos na Expresso Oceano enquanto aposenta carros de 2001 da frota municipal (…). Não tem como não compararmos com a Trampolim da Vitória, vendida recentemente; Questão de pintura, por exemplo: manteve-se o contexto, só inverteram as cores. Por que não algo desse tipo na Guanabara, ao invés de criarem a Metropolitana de Natal com pintura piorada, diga-se de passagem?
Ao ver a nova pintura da Guanabara em uma foto na internet, um amigo do hobby me falou a respeito: “Thiago, a Guanabara vai se tornar a Santa Maria II. Pintura semelhante à empresa matriz em outro estado, e um centro de carros usados também do outro estado.” Mesmo ele tendo dito em tom de piada, eu, sinceramente, temo que isto aconteça. Só falta agora a Oceano ganhar a pintura da Caxangá.
Por Thiago Martins